Atrovent é um broncodilatador indicado no tratamento de doenças que causam broncoespasmos nos pulmões, como bronquite, asma ou DPOC, pois promove o relaxamento dos músculos pulmonares, aliviando rapidamente a sensação de falta de ar.
Esse remédio contém brometo de ipratrópio na sua composição sendo encontrado em farmácias ou drogarias na forma de gotas para nebulização ou bombinha para inalação.
O Atrovent deve ser usado com indicação do pneumologista, com doses individualizadas, de acordo com a condição a ser tratada e gravidade dos sintomas.
Para que serve
O Atrovent é indicado para:
- Asma;
- Bronquite crônica;
- Enfisema pulmonar;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Esse remédio contém brometo de ipratrópio na sua composição que facilita a passagem de ar pelo pulmão, por promover o relaxamentos dos músculos pulmonares, aliviando a sensação de falta de ar.
O uso do Atrovent deve ser feito somente com indicação do pneumologista que pode recomendar o uso na forma de gotas ou bombinha e doses de forma individualizada, de acordo com a condição a ser tratada.
Marque uma consulta com o pneumologista na região mais próxima de você:
Atrovent solta catarro?
O Atrovent não solta o catarro, pois não tem ação expectorante ou mucolítica, ou seja, não fluidifica o catarro e nem estimula a expectoração para que seja eliminado mais facilmente.
Esse remédio age dilatando os brônquios pulmonares, reduzindo suas contrações, chamadas broncoespasmos, facilitando a passagem de ar e aliviando a falta de ar.
Como usar
A forma de usar o Atrovent varia de acordo com sua apresentação e inclui:
1. Atrovent gotas 0,25 mg/mL
O Atrovent gotas 0,25 mg/mL deve ser usado adicionando as gotas em um aparelho de nebulização, junto com 3 a 4 mL de soro fisiológico 0,9%, para fazer a nebulização. Veja o passo a passo de como fazer a nebulização.
As doses recomendas variam de acordo com a idade e inclui:
- Adultos, idosos ou crianças com mais de 12 anos: 40 gotas (2,0 mL);
- Crianças de 6 a 12 anos: 20 gotas (1,0 mL);
- Crianças com menos de 6 anos: 8 a 20 gotas (0,4 a 1,0 mL).
A frequência da nebulização varia com a condição a ser tratada, sendo que nos casos de tratamento de manutenção dos broncoespasmos, é recomendado fazer a nebulização de 3 a 4 vezes por dia, ou conforme indicado pelo médico.
Já no caso do tratamento das crises agudas de asma ou DPOC, as doses podem ser repetidas, de acordo com a indicação do pneumologista. Em alguns casos, o uso do Atrovent pode ser feito junto com o bromidrato de fenoterol (Berotec). Saiba como usar o fenoterol.
2. Atrovent bombinha
A bombinha de Atrovent deve ser usada por inalação oral, colocando o bocal da bombinha na boca e respirando profundamente o jato do remédio. Saiba como usar a bombinha corretamente.
A posologia da bombinha de Atrovent para o tratamento de manutenção da asma, bronquite, enfisema pulmonar ou DPOC em adultos ou crianças com mais de 6 anos é de 2 inalações (2 doses), 4 vezes por dia, conforme orientação do pneumologista.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns do Atrovent dor de cabeça, cansaço, tontura, náuseas, secura da boca, irritação ou dor de garganta.
Além disso, o Atrovent pode causar palpitações cardíacas, retenção urinária, dor nos olhos ou piora do problema respiratório, devendo ser comunicado ao médico caso surjam esses sintomas.
O Atrovent também pode causar reações alérgicas graves, com sintomas como sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de alergia grave.
Quem não deve usar
O Atrovent não deve ser usado por pessoas que tenham alergia ao brometo de ipratrópio, atropina ou qualquer outro componente da fórmula.
Além disso, o Atrovent deve ser usado com cautela em pessoas que tenham obstrução do trato urinário, hiperplasia da próstata, glaucoma, ou fibrose cística.
A bombinha de Atrovent é contraindicada para crianças com menos de 6 anos.
Durante a gravidez ou amamentação, o Atrovent só deve ser usado se indicado pelo médico após avaliar os benefícios do tratamento para a mulher e os potenciais riscos para o bebê.